segunda-feira, 30 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Bom fim de semana, Moacir

O meio-campo da seleção Brasileira de 1958 Moacir, que esteve nas homenagens aos campeões do mundo em Brasília, é o mais pobre de todos os treze craques ainda vivos. Vive num casebre no interior do Equador. Ao governo do Distrito Federal, que bancou sua vinda e hospedagem, fez um pedido especial: que o vôo de volta fosse a partir do Rio de Janeiro. Moacir quer passar uns dias na cidade. Não exatamente para rever amigos ou algum ex-companheiro de Flamengo. Ele quer tentar reencontrar um filho, do qual pouco sabe — exceto que é motorista de táxi e que tem mais de 40 anos. Moacir desembarca no Rio neste fim de semana.
do blog do Lauro Jardim
do blog do Lauro Jardim
No mínimo, uma máxima
“Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga.” Apparício Torelly, o Barão de Itararé
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Isso é normal em véspera de eleição.

Biólogos acham quadrúpede mais antigo
Os "elos perdidos" da história do grupo de peixes que se transformou em vertebrados terrestres são cada vez mais "elos achados". Cientistas acabam de anunciar a descoberta dos fósseis de mais um animal nesse estágio de transição, na Letônia. Batizado com o nome de Ventastega curonica, o animal foi descrito a partir de um crânio e outros três ossos.
Apresentado na edição de hoje da revista "Nature", o bicho preenche a lacuna entre o peixe Tiktaalik roseae, a forma intermediária entre peixes tradicionais e os primeiros vertebrados de quatro patas, ou tetrápodes, como o primitivo Acanthostega.
Apresentado na edição de hoje da revista "Nature", o bicho preenche a lacuna entre o peixe Tiktaalik roseae, a forma intermediária entre peixes tradicionais e os primeiros vertebrados de quatro patas, ou tetrápodes, como o primitivo Acanthostega.
por Ricardo Bonalume Neto, da Folha de São Paulo
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Pra terminar bem o dia

Bush pode dar nome a estação de tratamento de esgoto
Cada presidente tem a homenagem que merece? É o que pensa um grupo de eleitores democratas de San Francisco, que recolhe assinaturas para incluir nas cédulas das eleições de novembro na Califórnia uma proposta de mudança de nome de uma estação de tratamento de água, de "Oceanside Water Pollution Control Plant" para "George W. Bush Sewage Plant", ou seja, Estação de Tratamento de Esgotos Gerge W. Bush. O grupo se chama Presidential Memorial Commision e já tem milhares de assinaturas. Defende que batizar uma estação de tratamento de esgotos com o nome do republicano é "uma homenagem apropriada para um presidente único". Lembre que 80% dos eleitores de San Francisco são democratas, quer dizer, a piada pode muito bem vingar...
Cada presidente tem a homenagem que merece? É o que pensa um grupo de eleitores democratas de San Francisco, que recolhe assinaturas para incluir nas cédulas das eleições de novembro na Califórnia uma proposta de mudança de nome de uma estação de tratamento de água, de "Oceanside Water Pollution Control Plant" para "George W. Bush Sewage Plant", ou seja, Estação de Tratamento de Esgotos Gerge W. Bush. O grupo se chama Presidential Memorial Commision e já tem milhares de assinaturas. Defende que batizar uma estação de tratamento de esgotos com o nome do republicano é "uma homenagem apropriada para um presidente único". Lembre que 80% dos eleitores de San Francisco são democratas, quer dizer, a piada pode muito bem vingar...
Fonte: blog do Sérgio Dávila
terça-feira, 24 de junho de 2008
Uma canção antiga
e como é que fica?
me diga como o meu caminho
pode cruzar o teu
se entrelaçar ao teu
e se perder no teu caminho
tuas curvas, teus sinais
me diga mais
onde é seu fim
vem, diz pra mim
e como é que fica?
me diga como os meus cabelos
podem cobrir os teus
se embaraçar aos teus
se perfumar dos teus cabelos
dessas teias, espirais
me diga mais
onde é a raiz
vai, então me diz
e se eu for por outra rua
e não te encontrar mais
me perder no fim do dia
e anoitecer demais
conta como achar teus olhos
se nem mesmo sei dos meus
se passou da hora
e não dá mais
pra retornar
"Diz pra mim", música composta em 1982
Ele
Bernardo, talentoso designer, festejado DJ do Wonka e gateiro de plantão. Rodeado de birita. Ao fundo, Glasgow, Escócia.
Festa Joanina

Não escrevi errado, não. Hoje é dia de São João, e se a festa é junina, mais do que nunca hoje ela é joanina também. Inevitável lembrar dos gigantescos eventos que acontecem - e estão acontecendo agorinha a todo vapor - em Caruaru e Campina Grande, cidades nordestinas que disputam a tapas a atenção da mídia e dos foliões nesta época. Gostaria de falar um pouco sobre a paulatina descaracterização (paulatina? ô palavrinha feia que fui desenterrar) destas festas, especificamente, onde se apresentam grupos de axé, por exemplo. Mas não tenho como parar agora para fazer isso. Então, por enquanto, fiquemos na festa. Viva São João! Viva a caneca de quentão! Viva a canjica! Viva a música de Luiz Gonzaga e Dominguinhos!
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Ela
Foto de Marcos Borges
Pryscila Vieira, cartunista, ilustradora e motivo pra deixar bonita qualquer festa e foto.
Concurso fotográfico
Mercado Municipal promove concurso fotográfico
Para comemorar o 50º aniversário do Mercado Municipal, a Prefeitura Municipal de Curitiba, em parceria com a ACESME e Fundação Cultural de Curitiba, está realizando o concurso fotográfico “MERCADO 50 ANOS – AROMAS E SABORES DO MUNDO”. O objetivo do concurso é mostrar o Mercado Municipal, com toda sua tradição e qualidade, através do olhar e do talento de fotógrafos amadores e profissionais. As vinte melhores fotos farão parte da Exposição “Mercado 50 Anos”, e os 3 primeiros colocados serão premiados com equipamentos fotográficos e produtos do mercado. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 11 de julho, na Secretaria Municipal do Abastecimento – Rua General Carneiro, 938, 2° andar, ou pelo endereço: http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?idf=757&servico=9
Para comemorar o 50º aniversário do Mercado Municipal, a Prefeitura Municipal de Curitiba, em parceria com a ACESME e Fundação Cultural de Curitiba, está realizando o concurso fotográfico “MERCADO 50 ANOS – AROMAS E SABORES DO MUNDO”. O objetivo do concurso é mostrar o Mercado Municipal, com toda sua tradição e qualidade, através do olhar e do talento de fotógrafos amadores e profissionais. As vinte melhores fotos farão parte da Exposição “Mercado 50 Anos”, e os 3 primeiros colocados serão premiados com equipamentos fotográficos e produtos do mercado. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 11 de julho, na Secretaria Municipal do Abastecimento – Rua General Carneiro, 938, 2° andar, ou pelo endereço: http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?idf=757&servico=9
Fonte: www.ccpr.org.br
sexta-feira, 20 de junho de 2008
20h59
Foto de Ricardo Silva
quando entrarmos n'outro outono
já seremos outro ano
velhas folhas de um novo calendário
Campanha pra trocar de anão
"Viva o Atchim! Espirra, Dunga!".
(da coluna do José Simão, na Folha de São Paulo)
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Lembranças do Velho Chico
São Francisco, rio grande
Fenda rasgada no chão
Abismo de cerração
Que me seduz e me atrai
Veredas do meu sertão
Santa clara, clareai
São Francisco, rio velho
Águas turvas que passei
As correntezas da treva
A noite fora da lei
Onde esse rio me leva
Quero saber e não sei
Quero saber da paixão
Que padeceu o meu pai
Se cala o meu coração
O sofrimento se esvai
Na hora cor de carvão
Santa clara, clareai
("Santa Clara", Claudio Nucci)
Salminus franciscanus
Há muito conhecido por quem convive com o rio São Francisco e, desde a metade do século XIX, pelos ictiólogos, o dourado foi finalmente batizado pela ciência. Ele recebeu o nome de Salminus franciscanus, dado pelos pesquisadores brasileiros Flávio C.T. Lima e H. A. Britski. O dourado havia recebido vários nomes científicos, entre os quais, o mais utilizado foi Salminus brasiliensis. No entanto, tais nomes não eram válidos. Finalmente, o erro foi agora reparado, graças ao trabalho de Lima e Britski. (por Paulo H. Fiote em 'Peixes e Pesca no Rio São Francisco')
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Chiu
uma incerta música me chega
pelos dedos
percussivamente sigo suas notas
agrupando-as sobre a pauta imaginária da mesa
umas ficam, outras não
sustento o si
perco o sol
foge-me o mi
retenho o ré
um carro de som recolhe da janela o que me escapa
sai vociferando o que não compreendo
a vinheta de um vinho barato?
uma escala em sete pagamentos?
a música já não me vem
digito e só
a fórmica da mesa é a fórmica da mesa
mas eis que um grilo eletrônico
salta aos meus ouvidos
quebra o silêncio tão sonhado por meu vizinho
que cheio de dedos dá-lhe um tapa
o grilo, hermético, modula o canto
instintivamente sigo suas notas
pego de volta o si
recupero o sol
recupero o sol
recomponho-mi
- há música em tudo
- há música em tudo
terça-feira, 17 de junho de 2008
Pryscila says:
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Ariane
você com esse seu ar retrô
esse jeito assim blasé
claro que não seria no metrô
quem sabe eu te acharia
esse jeito assim blasé
claro que não seria no metrô
quem sabe eu te acharia
numa tela do Monet?
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Moral da escória

Ouvi a notícia hoje cedo na Band News, nas vozes indignadas de Gladimir Nascimento e Denise Melo. A seguir, faço uma quase transcrição.
O proprietário de uma enorme fazenda na região de Mallet, interior do Paraná, próxima à fronteira com Santa Catarina, derrubou 11 mil araucárias. Pode ler de novo: 11 mil araucárias!
Ela mesma, a árvore-símbolo do nosso estado, há muito ameaçada de extinção, cujas florestas originais não chegam hoje a somar 1% do territorio que já cobriram um dia.
Além das araucárias, centenas de xaxins, não se sabe quanto de imbuias, entre outras espécies nativas, foram também dizimadas. Sem falar na fauna que habitava essa mata e que terá que bater asas - aqueles que tiverem a sorte de ter asas - rumo a outra freguesia.
Um crime hediondo cometido contra a natureza, que provavelmente teve a conivência dos órgãos fiscalizadores, porque ninguém faz tamanho estrago da noite para o dia sem que vejam, ou no mínimo percebam algo. A multa chegaria a 3 milhões de reais, muito pouco para quem deve ter muita grana, e por certo já comercializou boa parte da madeira cortada. Cadeia? Não, ninguém pegou o maldito com a moto-serra na mão, não ocorreu o tal 'flagrante'.
Respire-se com um silêncio desses.
O proprietário de uma enorme fazenda na região de Mallet, interior do Paraná, próxima à fronteira com Santa Catarina, derrubou 11 mil araucárias. Pode ler de novo: 11 mil araucárias!
Ela mesma, a árvore-símbolo do nosso estado, há muito ameaçada de extinção, cujas florestas originais não chegam hoje a somar 1% do territorio que já cobriram um dia.
Além das araucárias, centenas de xaxins, não se sabe quanto de imbuias, entre outras espécies nativas, foram também dizimadas. Sem falar na fauna que habitava essa mata e que terá que bater asas - aqueles que tiverem a sorte de ter asas - rumo a outra freguesia.
Um crime hediondo cometido contra a natureza, que provavelmente teve a conivência dos órgãos fiscalizadores, porque ninguém faz tamanho estrago da noite para o dia sem que vejam, ou no mínimo percebam algo. A multa chegaria a 3 milhões de reais, muito pouco para quem deve ter muita grana, e por certo já comercializou boa parte da madeira cortada. Cadeia? Não, ninguém pegou o maldito com a moto-serra na mão, não ocorreu o tal 'flagrante'.
Respire-se com um silêncio desses.
terça-feira, 10 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Chatomercial
Comercial do cartão BNDES, aquele com um cara alto e magro e outro baixinho. É a chamada "primeira idéia" que ficou nisso. Atores ruins, nenhum cuidado no texto, sem inteligência, sem graça alguma. O comercial mais sem graça que anda sendo veiculado ultimamente. Blergh!
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Se beber, caminhe.

Um estudo recente, conduzido pela Universidade Federal, mostrou que cada brasileiro caminha em média 1.440 km por ano.
Outro estudo, feito pela Associação Médica Brasileira, mostrou que o brasileiro toma cerca de 86 litros de cerveja por ano.
Isso significa que, na média, o brasileiro faz 16,7 km por litro! :-O
(colaboração de Iza Lombardi)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Agora sim vamos pro brejo!
A agricultura é responsável por aproximados 14% dos gases estufa do mundo. Uma porção significativa dessas emissões vem do metano, que em termos de sua contribuição para o aquecimento global, é 23 vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono. Cerca de 1,5 bilhão de vacas e bilhões de outros animais de pastagens existentes no mundo emitem dúzias de gases poluentes, incluindo uma grande quantidade de metano. As vacas emitem uma grande quantidade de metano através do arroto, e uma menor quantidade através da flatulência, ou seja, do seu pum. As estatísticas variam sobre quanto metano a vaca leiteira média expele, de qualquer forma, sabe-se que é uma quantidade comparável à poluição produzida por um carro em um único dia.
(por Jacob Silverman)
(por Jacob Silverman)
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Luzes

bem-vinda essa luz
bem-vindos quem eu vi
e todos os sorrisos
sempre quis estar aqui
bem-vindo esse carinho
e o teu acalentar
eu te ofereço o meu caminho
vem comigo, deixa eu te levar
que amanhã eu pego um sonho
vou sem hora pra voltar
um amor aqui, ali um abandono
nenhum drama, me ama
que eu não nasci com medo de amar
e antes mesmo de hoje cedo
do teu colo me pegar
eu já desvendei no ventre o teu segredo
e a semente da gente
vim pra cultivar
bem-vinda, luz
bem-vinda, Lu
bem-vindos quem eu vi
e todos os sorrisos
sempre quis estar aqui
bem-vindo esse carinho
e o teu acalentar
eu te ofereço o meu caminho
vem comigo, deixa eu te levar
que amanhã eu pego um sonho
vou sem hora pra voltar
um amor aqui, ali um abandono
nenhum drama, me ama
que eu não nasci com medo de amar
e antes mesmo de hoje cedo
do teu colo me pegar
eu já desvendei no ventre o teu segredo
e a semente da gente
vim pra cultivar
bem-vinda, luz
bem-vinda, Lu
bem-vinda, luz
bem-vinda, Lu
(“Luzes”, música composta em 2007, na semana em que essa figurinha iluminada aí de cima chegou)
(“Luzes”, música composta em 2007, na semana em que essa figurinha iluminada aí de cima chegou)
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Diálogo improvável
Inicio da tarde do último sábado, toca o celular e eu longe dele. Uma, duas, três, quatro, cinco, na sexta vez atendo, mas já elvis. Ligo de volta pro número que aparece na tela.
Curioso, pergunto:
- Quem fala?
Curiosamente respondem:
- Marcelo.
Confuso digo:
- Sim, é o Marcelo, quem tá falando?
Insistentemente confirmam:
- É Marcelo!
Quase esclarecido, comento:
- Marcelo também? Aqui é o Marcelo, alguém daí me ligou.
Curto e grosso, devolvem.
- Não, daqui não foi.
Ingenuamente, rebato:
- Mas isso aqui é um celular, quando ligam fica registrada a ligação.
Irritadamente disparam:
- Eu sei, eu tenho três celulares!
Rindo, continuo:
- Três? Tá, mas basta ter um celular só pra saber como isso funciona. O número daí ficou registrado aqui.
Turronamente prosseguem:
- Eu sei, eu tenho três celulares!
Rindo ainda mais, finalizo:
- Bom, sei lá, então... E ninguém precisa de três celulares pra viver, tchaus!
Curioso, pergunto:
- Quem fala?
Curiosamente respondem:
- Marcelo.
Confuso digo:
- Sim, é o Marcelo, quem tá falando?
Insistentemente confirmam:
- É Marcelo!
Quase esclarecido, comento:
- Marcelo também? Aqui é o Marcelo, alguém daí me ligou.
Curto e grosso, devolvem.
- Não, daqui não foi.
Ingenuamente, rebato:
- Mas isso aqui é um celular, quando ligam fica registrada a ligação.
Irritadamente disparam:
- Eu sei, eu tenho três celulares!
Rindo, continuo:
- Três? Tá, mas basta ter um celular só pra saber como isso funciona. O número daí ficou registrado aqui.
Turronamente prosseguem:
- Eu sei, eu tenho três celulares!
Rindo ainda mais, finalizo:
- Bom, sei lá, então... E ninguém precisa de três celulares pra viver, tchaus!
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