terça-feira, 28 de outubro de 2008

assim

hoje bebi um vinho sem graça
e ontem e anteontem
outro vinho esteve assim

não se preocupe
que isso não passa
não se preocupe
que a taça é pra mim

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ein prosit!

As louras da Hofbräuhaus

Interior da cervejaria na época de Hitler


Interior da HB num dia desses


Os recém-casados André e Silvana escolhem uma mesa estrategicamente encostada num barranco


O clima esquentou aqui em Curitiba, prenúncio de um final de semana perfeito para uma cerveja gelada, um chope bem tirado. Não consigo pensar nisso sem lembrar do Schwarzwald, o conhecido Bar do Alemão. E não consigo estar no Bar do Alemão e deixar de lembrar da Hofbräuhaus München, ou HB, que é considerada a maior e mais famosa cervejaria do mundo. Fica em Munique, sul da Alemanha, cidade que detém o título de Capital Mundial da Cerveja, não por acaso onde acontece a Oktoberfest original. Construída em 1589 pelo Duque da Bavária, a HB era freqüentada assiduamente por Hitler, que viveu em uma pensão para jovens na cidade. Nos salões da cervejaria, o "fuhrer" fez muitos de seus discursos nacionalistas.


Estive neste lugar em 1996, e para o bem da humanidade, o clima que reina lá é o de festa. Gente do mundo todo, espalhada por um sem fim de mesas, especialmente no lindo biergarten (jardim da cerveja), confraterniza em alto e ininteligível som. Alemão, principalmente o alemão da Baviera, é um povo que adora cerveja. Mas lá a loura é uma bebida bem diferente da que conhecemos aqui, é mais encorpara e tem maior teor alcoólico que as nossas levíssimas pilsen. Além disso, é produzida a partir de diversas receitas, das claras às escuras, com sabores que às vezes lembram café, às vezes frutas silvestres, às vezes trigo puro. Vale a pena degustar uma caneca de cada. Depois, é só passar pelo bafômetro que fica perto da saída da casa e confirmar que não dá nem pra pensar em dirigir. Bom final de semana!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Deus existe mesmo quando não há*

Foto de Lineu Filho, publicada no blog do Zé Beto

*Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas

sábado, 18 de outubro de 2008

Elas

A jornalista Luciana Paulo e a pequena Helena, no exato instante em que o sorriso da mãe abranda o chororô da filha.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Retomando o papo


Já de volta à ativa, mas ainda meio que pegando no tranco, retomo as postagens com uma mensagem curiosa que a Cléo, uma moça que trabalha comigo, recebeu no ônibus hoje cedo. Ela estava com um fone de ouvido, como muita gente faz, e a mulher sentada ao lado começou a escrever algo em um papel. Eis que essa mulher se levanta e, antes de ir para a porta e descer, coloca essa mensagem no colo da Cléo, mensagem que transcrevo a seguir, ipsis literis:

“Quando estou dentro do ônibus e vejo uma pessoa falando ou ouvindo celular, fico imaginando como essa gente é pobre. Ao invés de ficar falando ou ouvindo, por que não lê um bom livro ou um jornal para adquirir mais cultura? Façam como eu. Eu não gosto de celular, odeio. Vou para o meu curso de francês, que é mais chic. Façam o mesmo que eu. Merci (obrigado)”

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tô voltando

Esse é o Guapo, com cara de "cansei de te esperar".

Depois de ótimos e intensos 3 meses de Campinas, é preciso voltar ao Pinheiro Seco. Se os cães me deixarem entrar em casa, de lá não pretendo sair pela próxima semana, ou coisa assim. Aos meus amigos de blog, voltaremos a nos falar depois desse período de temporã e necessária hibernação, ou a qualquer momento, em edição extraordinária.